28 dezembro 2012

Feliz Ano Novo

"Faltavam cinco minutos para a meia-noite quando a Rita e o José foram buscar uma mão-cheia de passas e saltaram para cima das cadeiras. Não se podia começar o ano em baixo ... O gato, para os imitar, trepou para cima do armário. Tinham apostado cumprir todas as tradições.
- Por cada passa um desejo - recordou a avó.
- Também é bom ter algum dinheiro no bolso e eu gastei a semanada em cromos... - confessou o José. - E a Rita, essa gulosa, comprou pastilhas... Se não nos derem um euro, passamos o próximo ano na miséria.
O pai fez um sorriso um bocadinho amarelo porque detestava superstições. E também ele tinha a carteira bastante vazia depois dos gastos do Natal.
- Vocês acreditam mesmo nisso? Que ideias patetas...
Mas lá deu um euro a cada filho. Tinham eles acabado de meter as moedas nos bolsos quando soaram as doze badaladas.
- Feliz Ano Novo! - exclamaram todos ao mesmo tempo.
Mas a saudação foi abafada pelo estalar dos foguetes. (...)

Já passava da uma quando todos se foram deitar. Antes de enfiar o pijama, a Rita tirou da parede o calendário velho e pendurou o novo, que no mês de Janeiro tinha uma paisagem branca, com um boneco de neve. Tantos dias em branco, ali, à espera dela.
Que iria acontecer em cada um deles? (...) "

Luísa Ducla Soares

Está a nascer o ano novo

Ilustração de Valentin Gubarev
Vamos continuar a encontrar-nos por aqui

FELIZ 2013

27 dezembro 2012

Borboletas na Biblioteca

A nossa atividade da hora do conto, Contamos ... contigo acabou o ano com as cores do arco-íris.

Porque recebemos na Biblioteca as 26 crianças de 5 anos, da Sala das Borboletas do Centro Infantil Arco Íris da Marinha Grande, que todos os anos nos visitam para participar nesta atividade.

Ilustração de Muriel Mollier-Pierret

Como não podia deixar de ser o livro do mês de dezembro foi dedicado ao Natal.

"O pequeno Pai Natal" da escritora finlandesa Anu Stohner foi escutado com muita curiosidade e atenção pelas pequenas borboletas.

No fim da leitura ouve o habitual contacto com os livros da sala infantil/juvenil e também muita animação com os vários jogos disponíveis.



Em 2013 voltamos a contar com todos.
Novo ano, novas histórias, novas personagens,
a mesma equipa para vos receber com amizade.

21 dezembro 2012

Natal de um menino da rua

Ilustração de Paulo Galindro
"Menino da rua, tão triste que estás
 Vem dizer-me quem, tanto mal te faz!                  
         Se és dono e senhor
Das ruas, do tempo, da noite e do dia...
Que é que te falta p´ra teres alegria?

«P´ra ter alegria, bastava, afinal
Eu ter como os outros, também um Natal!
Ou lá porque sou menino da rua
Não tenho direito também, a uma noite
          Feliz como a tua?

         Ter prendas, luzentes,
No meu sapatinho, junto à chaminé!...
E sentir os passos daquele Menino
Que vem de mansinho lá de Nazaré?...
Será pedir muito numa noite assim?
Será que o Menino nada tem p´ra mim?»

                                     
                                      Menino da rua, pára de sonhar!...
                                Que ao Menino Deus, mesmo pobrezinho
                                                Sem tecto, sem lar...
                                   Jamais lhe faltou algo p´ra nos dar!
                               Dá-nos esta esp´rança que nos incendeia
                         A partir da luz humilde e mortiça da nossa candeia!

                                  Vem daí, menino, que o nosso Natal
                                     Há-de ser de todos o mais genial!"
                                                                                                     Alexandre Parafita 


Vamos todos cantar "Jingle Bells" 




            FELIZ NATAL
 


19 dezembro 2012

A Christmas Carol

Livro de Charles Dickens, com várias traduções em Portugal, sendo uma delas Um cântico de Natal, foi escrito em menos de um mês originalmente para pagar dívidas, mas tornou-se um dos maiores clássicos natalícios de todos os tempos. Charles Dickens referia-se a ele como o seu “livrinho de Natal”, e foi publicado em 19 de dezembro de 1843, com ilustrações de John Leech. A história transformou-se rapidamente num sucesso, vendendo mais de seis mil cópias numa semana.

Ebenezer Scrooge é um homem avarento e amargo que não gosta do Natal. Trabalha num escritório em Londres com Bob Cratchit, um funcionário pobre, mas um homem feliz, que é pai de quatro filhos por quem nutre muito carinho, em especial pelo frágil Tiny Tim, o mais novo, que tem problemas de saúde.
Numa véspera de Natal, Scrooge recebe a visita do seu ex-sócio Jacob Marley, que tinha morrido naquele mesmo dia, há sete anos. Marley diz-lhe que o seu espírito não consegue ter paz, porque não foi bom nem generoso ao longo da sua vida, mas que Scrooge tem uma hipótese de ser uma pessoa melhor. Para isso, Scrooge irá receber a visita de três espíritos que pretendem fazer dele uma pessoa generosa.

Sabias que?
A personagem avarenta do tio Patinhas da Disney foi inspirada nesta obra e que é possível encontrar também uma referência deste livro no filme Shrek. Na parte final, quando os personagens cantam juntos, o boneco de gengibre diz, apoiado numa muleta: “Deus nos abençoe a todos”, esta frase é dita no livro por Tiny Tim que também tem uma deficiência.

Charles John Huffam Dickens, escritor inglês, nasceu em Portsmouth em 7 de fevereiro de 1812 e faleceu em 9 de junho de 1870.
Dickens começou a trabalhar antes dos 10 anos para ajudar a família e a sua obra reflete o conhecimento direto dos problemas sociais e humanos, tornando-o num dos mais populares dos grandes autores ingleses e um dos mais geniais escritores de todos os tempos. A fama dos seus romances e contos perdura até hoje.
Entre os seus maiores clássicos estão David Copperfield e Oliver Twist.

 Em Inglaterra existem 2 museus dedicados ao escritor.
O Charles Dickens Museum, na casa onde viveu em Londres e que recria o ambiente daquela época, com quartos decorados, manuscritos, retratos e cartas. Trata-se da maior coleção de objetos do escritor.
E o Charles Dickens Birthplace Museum, sediado na casa onde o autor nasceu, no distrito de Landport, em Portsmouth, Inglaterra.

Não é preciso ires a Inglaterra para conhecer o autor e a sua obra, basta dares um saltinho à sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.

Ilustração de Citified




17 dezembro 2012

Finalmente férias ...

Tempo para descansar, para fazer o que mais gostas e até para experimentar coisas diferentes como cozinhar.
Porque Natal sem guloseimas não é Natal, deixamos-te uma sugestão doce.


Ilustração de Doronina Tatjana
Convida os teus pais, irmãos, avós e amigos e prepara estas deliciosas bolachas de Natal, muito fáceis de fazer. Vamos lá então pôr as mãos na massa.

Bolachinhas doces de Natal

Ingredientes:

• 3 ou 4 colheres de manteiga amolecida                                
• 1 colher de açúcar
• 1 ovo
• 2 colheres de farinha
• 1 colher de chá de fermento
• 1/2 colher de chá de noz-moscada
• 2 colheres de sopa de leite
• 1 colher de chá de baunilha (opcional)


Bate bem a manteiga com o açúcar, junta o ovo e o restante dos ingredientes. Embrulha em papel vegetal e deixa no frigorífico 1 hora. Numa superfície untada estica a massa e corta da forma desejada. Coloca numa forma não untada e leva ao forno por aproximadamente 6 minutos.
No fim podes decorá-las com smarties ou fruta cristalizada.


Ilustração de Amandine Piu

Ficaram boas não ficaram?

Depois deste delicioso lanche, vem até à sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal, aí encontras livros com mais receitas fixes de fazer.

Lá em casa vão ficar surpreendidos com os teus dotes culinários.


BOA SEMANA. BOAS FÉRIAS

14 dezembro 2012

Com o Natal quase à porta, com certeza que já enviaste a tua carta ao Pai Natal

Mas, se ainda não o fizeste podes mandar um mail para:


Neste fim de semana que se prevê muito chuvoso e com vento, o ideal será passá-lo em casa, junto à árvore de Natal a ler um livro e para isso sugerimos-te que venhas à sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal requisitar um dos muitos livros que temos com histórias de Natal.

  “Querido Pai Natal


Ilustração de Eva Melhuish

Este ano posso pela primeira vez escrever sozinha uma carta.
Isso é bom, porque quero pedir-te uma coisa: não nos metas mais medo.
No ano passado, a minha irmã teve tanto medo de ti, que até fez chichi nas calcinhas. Eu não fiz chichi nas calcinhas porque já sou mais velha, mas também tive um bocadinho de medo. E quando estiveste no Jardim de Infância a maior parte das crianças teve imenso medo.
O que mais me custou foi quando tive que ir lá à frente ter contigo. Do teu livro e em voz bem alta, leste à frente de todos os pais, avós, educadoras e crianças as asneiras que eu fiz. Alguns adultos até acharam piada, mas eu não, eu fiquei muito envergonhada. Peço-te o favor de não voltares a fazer isso no próximo ano, porque senão não posso ficar contente com a tua chegada.
Querido Pai Natal, é tão bom tu existires e é maravilhoso que tu nos tragas presentes. Não me importo de ficar nervosa quando te vir. Até acho engraçado. Mas não gosto que nos metas medo. Prefiro antes não receber presentes.
Espero que não tenhas ficado aborrecido comigo e que me tragas na mesma qualquer coisa.
Um beijinho da tua
Paula”
 do livro "Histórias de Natal de 1, 2, 3 minutos" de Manfred Mai


Ilustração de Monica Carretero


"Eu queria ser Pai Natal
e ter um carro com renas
para pousar nos telhados
mesmo ao pé das antenas.

Descia com o meu saco
ao longo da chaminé,
carregado de brinquedos
e roupas, pé ante pé.

Em cada casa trocava
um sonho por um presente
Que profissão mais bonita
fazer a gente contente!"

Luísa Ducla Soares


 Se precisares de ajuda para escrever ao Pai Natal, nós ajudamos-te. Só precisas de vir até cá e aproveitares também as atividades que preparámos para ti ... desenhos, pinturas, filmes, jogos, hora do conto.
Não passes as férias de Natal sózinho, a Biblioteca faz-te companhia.


12 dezembro 2012

Autor de livros de poesia e de obras para crianças e jovens



João Pedro Mésseder nasceu no Porto em 1957, nome literário de José António Gomes.
Professor Coordenador da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto, é doutorado em Literatura Portuguesa pela Universidade Nova de Lisboa.
Fundou e dirige a revista Malasartes – Cadernos de Literatura para a Infância e Juventude.



Estreia-se na literatura para a infância e juventude em 1999 com o livro Versos com reversos que foi nomeado pela Associação Portuguesa para a Promoção do Livro Infantil e Juvenil para a Lista de Honra do IBBY - International Board on Books for Young People, de 2000.
Em 2006 o livro Palavra que voa teve a mesma nomeação.

Os seus livros infanto/juvenis estão repartidos pela escrita em verso, pelo álbum e pela narrativa, alguns dos títulos estão traduzidos para galego e espanhol. Está representado em antologias em Portugal, no Brasil e na Alemanha e tem colaboração dispersa em diversas publicações.


Textos seus têm sido utilizados em espetáculos de teatro pelos grupos Andante, Sopa de Letras, Renascer, Teatromosca, Gisela Cañamero/Arte Pública e TIN.BRA-Teatro Infantil de Braga. Criou o texto principal para o espetáculo Lenheiras de Cuca-Macuca em 2008, do Teatro e Marionetas de Mandrágora.
Vários dos seus poemas e outros textos foram musicados, entre os quais Romance do 25 de Abril que foi integralmente musicado por Pedro Moura e apresentado, sob a forma de opereta infantil, num espetáculo realizado na Biblioteca Almeida Garrett, no Porto em 2007.
 

O seu livro Fissura foi distinguido com o Prémio Literário Maria Amália Vaz de Carvalho-Poesia, em 1999, instituído pela Câmara Municipal de Loures.

Trocar as voltas ao tempo, em co-autoria com o ilustrador Gémeo Luís obteve uma Menção do Júri do Prémio Compostela  para álbuns infantis, promovido pela editora Kalandraka e pela Junta da Galiza (Espanha), em 2008.

Timor Lorosae: A ilha do sol nascente, foi incluído na seleção White Ravens 2003, da Biblioteca Internacional da Juventude de Munique (Alemanha).


Romance do 25 de Abril integrou a lista dos 18 melhores livros portugueses para crianças editados em 2007, elaborada pela equipa do portal Casa da Leitura, da Fundação Calouste Gulbenkian.

Várias das suas obras são recomendadas pela Casa da Leitura e integram as listas do Plano Nacional de Leitura.


"Das estrelas não sei nada.
Sei apenas que lá estão.
Andam de amor por alguém?
Sentem febres, solidão?

Viajariam, se pudessem
como fazem os cometas?
Sentem-se mães dos planetas
sem nunca os poderem tocar?

Conseguem ver-me de longe,
perguntam às outras quem sou?
Ou no céu apenas ´stão
esperando quem as guarde
no fundo do coração?"

Poema Das estrelas, do livro Versos com reversos,
João Pedro Mésseder

Ilustração de Alejandro Firszt

Vem conhecer as obras do autor que a Biblioteca Municipal tem para te oferecer na sala infantil/juvenil.



10 dezembro 2012

Natal… tradição, alegria, esperança, paz, partilha

Enfeitar a Árvore de Natal, é isso mesmo, um momento de partilha e convívio.

Se há um símbolo por excelência da festa do Natal, é com certeza a Árvore de Natal.

Colocada em lugares públicos e nas nossas casas, carregada de luzes, de estrelas e de bolas coloridas, mas também de guloseimas. É ao redor dela que se colocam os presentes, é em torno dela que as crianças se divertem, é diante dela que se põe a mesa para a ceia de Natal.
A árvore de Natal simboliza tudo o que não morre, as suas folhas nunca caem.



Mas de onde surgiu esta tradição?


Ilustração de Juri Romanov


Há uma lenda que diz que junto ao presépio havia três árvores, uma oliveira que ofereceu ao menino Jesus azeitonas, uma tamareira que ofereceu as suas tâmaras e um pinheiro que não tinha nada para oferecer, então lá do alto as estrelas desceram do céu e pousaram sobre os seus galhos, oferecendo-se elas mesmo como presente ao menino.





Os povos antigos tinham por hábito enfeitar árvores em datas comemorativas como as Saturninas, festas pagãs em honra de Saturno, deus da agricultura e das colheitas. Para eles o pinheiro representava a vida e a esperança, talvez por ser uma árvore resistente que mantinha o verde e a beleza mesmo no Inverno.
Na época moderna a primeira menção à árvore de Natal é datada de 1521 na Alsácia, que autoriza os guardas florestais a deixarem cortar pequenos abetos para a festa de Natal.


Em Portugal, como noutros países católicos, a tradição da árvore de Natal é recente, uma vez que tem origem pagã este costume predominava nos países nórdicos e no mundo anglo-saxónico.

No entanto, hoje em dia, os portugueses já se renderam à árvore de Natal e todos os anos ela tem lugar nos lares portugueses.

Também a nossa sala infantil/juvenil está mais bonita e colorida com a árvore de natal.
Passa por cá para a veres.

Ilustração de Mary Hall

 Boa semana
Boas Festas

07 dezembro 2012

Quais serão as mais belas coisas do mundo?

Neste fim de semana  deixamos-te como sugestão de leitura aquilo que para o escritor Valter Hugo Mãe, são as mais belas coisas do mundo. Um livro de afetos ao longo do qual um menino vai compartilhando as suas memórias.
A leitura deste livro à lareira, acompanhado de um chocolate quente, vai saber-te mesmo bem!

As mais belas coisas do mundo
de Valter Hugo Mãe
ilustração de Paulo Sérgio BEju
Editora Objectiva



"Esta é a história de um menino que, desafiado pelo avô, procura conhecer os mistérios da vida.
Avô e neto vivem num jogo sem fim de perguntas e respostas, enigmas e soluções, procurando, adivinhando e aprendendo sempre. Certo dia, o menino fica sem resposta quando o avô lhe pergunta:
Quais são para ti as coisas mais belas do mundo?
São as coisas de verdade, como tanto quanto se vê e toca?
Ou as coisas invisíveis, aquelas que pensamos, sentimos e sonhamos?"




          Paulo Sérgio BEju

Nasceu no Monte (Funchal), em 1971. É professor de EVT e licenciou-se em Artes Plásticas-Escultura. Concluiu uma pós-graduação em Direção Artística e tem desenvolvido projetos de expressão dramática - teatro, cenografia, performance, artes plásticas e curadoria.
Desde setembro de 2002 tem participado em exposições individuais e coletivas, como artista plástico.



Já foi galardoado com o prémio do concurso de poesia integrado nas Comemorações do Dia da Cidade de Abrantes, em junho de 1996, e com o Prémio Henrique e Francisco Franco (Calheta, dezembro de 2005).
A sua primeira publicação data de setembro de 2010, com as ilustrações do livro As mais belas coisas do mundo, de Valter Hugo Mãe.


Mesmo que chova e faça vento, não deixes de vir à sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal requisitar o livro,
porque como lá escreve Valter Hugo Mãe;

"Ainda que o vento e a chuva nos assustem, são também das coisas mais belas do mundo, porque movimentam tudo e tudo transformam. Víamos juntos pelas janelas os temporais. O meu avô dizia que a natureza se lava com a chuva e esfrega com o vento."

 
Ilustração de Peter Reynolds

 Bom fim de semana

05 dezembro 2012

Walt Disney

Criador dos famosos desenhados animados Disney, como o Rato Mickey, tio Patinhas, Branca de Neve e tantos outros que pertencem a um mundo de fantasia e ternura e que fazem parte do imaginário de todas as crianças.


Walter Elias Disney nasceu em Chicado (EUA) a 5 de dezembro de 1901 e faleceu em 15 de dezembro de 1966. Tornou-se conhecido nas décadas de 1920 e 1930, pelos seus personagens de desenho animado Mickey e Pato Donald. Foi também o criador do parque temático sediado nos Estados Unidos, Disneylândia, além de ser o fundador da corporação de entretenimento, conhecida como Walt Disney Company.



Com o irmão Roy e um amigo criou a pequena produtora "Laugh-O-Gram", que animava contos de fadas. Esses desenhos animados eram exibidos no cinema local antes dos filmes. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, em Los Angeles. Aí uma distribuidora de filmes paga 1500 dólares por cada filme da sua produtora.

Depois de angariar dinheiro, adquirir material, contratar pessoal, Walt começa a fazer planos: surge então, Alice, uma jovem que convivia com personagens de cenário animado, depois de Alice, veio Oswald, o coelho sortudo e mais tarde começa a criar uma personagem desenhada a partir de uma série de círculos e que se tornaria o maior sucesso dos estúdios Disney: Mickey Mouse.


Em 1928, Disney apresenta duas curtas-metragens. A primeira foi Plane Crazy, no qual Mickey contracena com a sua namorada Minnie, mas sendo um filme mudo não teve grande sucesso. Meses mais tarde Steamboat Willie já com som e música, torna o rato Mickey famoso no mundo inteiro.


Surgiram, em seguida, mais personagens para contracenar com Mickey: Pato Donald, Pateta e Pluto.
De 1929 a 1939, Disney produziu uma série chamada Silly Symphonies (Sinfonias Tolas), a primeira a cores. Mickey brilhava nesses filmes ao lado das novas personagens.
Antes do começo da 2ª Guerra Mundial, Disney estreia as longas-metragens Branca de Neve e os sete anões, Pinóquio, Fantasia e Bambi.

Com a entrada dos Estados Unidos na guerra, Disney foi convidado pelas Forças Armadas para produzir desenhos animados de treino para os soldados. Em seguida, começou a fazer filmes de propaganda militar, nos quais utilizava principalmente os seus personagens mais conhecidos.
Depois da guerra terminar faz o filme Cinderela. O filme foi um grande sucesso e gerou muita riqueza para que a empresa continuasse.



Mas Walt Disney não trabalhou apenas com desenhos animados. O seu primeiro filme com atores foi A ilha do tesouro (1950). Em 1954, fez 20 000 Léguas submarinas, baseado na obra do escritor francês Júlio Verne.
Dez anos depois, produziu o filme Mary Poppins, uma mistura de desenho animado com personagens humanas.


O mundo encantado Disney está perto de ti,
 na sala infantil/juvenil da Biblioteca Municipal.


Ilustração de Isidre Monés



02 dezembro 2012

NEWSLETTER dezembro


Clica na imagem e fica a conhecer as atividades que temos programadas para ti, 
durante o próximo mês de dezembro,
na Biblioteca Municipal .




ESPERAMOS POR TI!



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