28 maio 2014

Na Ascensão vamos fazer um piquenicão

Amanhã, 5ª feira de Ascensão e também Dia da Espiga, comemora-se o
feriado municipal da Marinha Grande
e manda a tradição, que seja celebrado com um piquenique na mata,
onde famílias e amigos se reúnem para conviver e comer o habitual coelho com ervilhas.

Ilustração Anne Cresci
Só tens de te deslocar a uma das florestas mais notáveis do nosso país, o nosso Pinhal de Leiria ou Pinhal do Rei, que com os seus 7 séculos e 11 080ha, que ocupam mais de metade do concelho da Marinha Grande, continua a ser dos locais mais bonitos e agradáveis da nossa zona.


Curiosidades acerca do Pinhal

  • Com a sua madeira terão sido construídas mais de um milhar de naus e caravelas, durante a epopeia dos descobrimentos;
  • Foi o Marquês de Pombal que instituiu um conjunto de normas para a sua organização e exploração, através da promulgação do “Regimento Para o Guarda Mor dos Pinhaes”;
  • Em 1824 foi criada a Administração Geral das Matas do Reino, cuja sede, era na Marinha Grande;
  • O primeiro Ordenamento do Pinhal, foi definido em 1892, pelo engenheiro silvicultor Bernardino Barros Gomes.
Aproveita, pois, da melhor forma o feriado municipal,
com um belo farnel no nosso fantástico pinhal.
(Amanhã não chove!)

Ilustração Marie Cardouat

Saíram de sua casa,
Logo ao raiar do dia,
A Guidinha e o Joaquim
Numa grande euforia.

Pelo famoso pinhal,
Iniciaram a viagem,
Árvores a perder de vista
Qual verdadeira miragem. 

Até que decidiram parar
Para um piquenique fazer.
Comer à sombra das árvores
Estava mesmo a apetecer.

Sofia Pereira, in Guidinha no Pinhal de Leiria,
Edições Nova Gaia



 

20 maio 2014

Na Hora do conto, cabem muitas histórias

Pimpona,
a galinha, tonta e vaidosa, que não quer ser branca como as outras;

 
Bolinha Estranha,
um gato confuso, que não sabe que tipo de animal é;

 
Vítor,
o porquinho curioso e atrevido que parte à descoberta da floresta;
 


A árvore generosa
que oferece tudo o que tem, por amizade a um menino.


 
 Foram estas as histórias escolhidas na passada semana para a
Hora do conto.
 
E quem as ouviu?

62 crianças,
com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos,
 que vieram do Jardim de Infância do Pilado e do Pátio da Inês.

E se as crianças do Pátio já dispensam a visita guiada pelos vários espaços da Biblioteca, porque nos visitam com regularidade, já os meninos e meninas do Pilado acompanharam com muito interesse e atenção essa visita, onde se explica, numa linguagem simples e acessível, as várias funcionalidades da Biblioteca Municipal.



 
Ouvidas as histórias na sala infantil, a visita terminou com as crianças a contactarem individualmente com os livros. E essas histórias agradaram de tal maneira, que as crianças requisitaram algumas delas, para as voltarem a ouvir, o que nos deixou muito satisfeitos.

 
 
 

Obrigada pela visita e voltem sempre.

 

 

16 maio 2014

O que vais fazer este fim de semana?

Tens uma festa de aniversário? Ótimo!
Vais brincar com uns primos que não vês há algum tempo? Fixe!
Vais aproveitar para ler um livro? Super!

Sugerimos-te a leitura do livro que ganhou muito recentemente o
Prémio Bissaya Barreto de Literatura para a Infância 2014.
Na opinião do júri, este livro de poesia é “uma obra que desafia o jovem leitor/ouvinte para a contemplação do mundo e para a formulação de perguntas que fortalecem os elos entre crianças e adultos”.

Pequeno livro das coisas
Texto João Pedro Mésseder
Ilustração Rachel Caiano
Editora Caminho
 

“As coisas não passam de coisas? Ou são coisas e alguma coisa mais?
Cada coisa tem sua causa. E, por vezes, uma voz.
Com queixas, alegrias, pensamentos ou histórias para contar…
Este livro convida a ver cada coisa com olhos de ver, ou a escutar a sua voz com ouvidos de ouvir.”
 
Por isso escuta:

“Flor
entre as folhas do livro -
ou asa de borboleta?
Flor
entre as folhas do livro,
de que longínqua montanha vieste?
Flor
entre as folhas do livro,
há quantos anos te escondi?”



Rachel Caiano, artista plástica e ilustradora, nasceu em 1977.
 
Concluiu o Curso de Realização do Espetáculo da Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa em 2000, tendo frequentado ainda o Curso de Arquitetura da Universidade Lusíada de Lisboa e o Curso de Artes Gráficas da Cooperativa Ar.Co. em Lisboa. Foi bolseira, em 2001, do Centro Nacional de Cultura na área das Artes do Espetáculo e, em 2002, do Ministério da Cultura na área da dramaturgia.

Para além da ilustração e da pintura, tem vindo a desenvolver projetos nas áreas de criação de espaços e de objetos de autor. Ilustrou livros de diferentes géneros literários e colabora regularmente, com desenhos e ilustrações, em diversas revistas. Organiza ainda ateliês para crianças e jovens nos quais procura aprofundar a relação entre a expressão escrita e a expressão plástica.

Recebeu, em 2001, o Prémio Jovens Criadores na área da ilustração. Em 2008, o livro Os dois lados (com texto de Gonçalo M. Tavares) que ilustrou, foi integrado na The White Ravens 2008 – uma prestigiada seleção internacional, organizada pela International Youth Library de Munique, dos melhores livros anualmente editados para os mais novos e, em 2009, foi de novo selecionada para  White Ravens 2009, pelo livro O leão e o coelho saltitão (texto de Ondjaki).

Leva contigo o Pequeno livro das coisas.
Ouve-o com atenção.
 
Ilustração Ester Llorens
Bom fim de semana
 

06 maio 2014

Arte com sabor

Como sabes existem museus em todo o mundo, (inclusive, na Marinha Grande, o Museu do Vidro e o Museu Joaquim Correia). Uns mais conhecidos e conceituados que outros, uns que nos despertam mais atenção e interesse, dependendo do nosso gosto.

Imagina então museus, que além de muitas emoções nos despertam também o apetite, por serem criações literalmente “de comer”, confecionados com biscoito de gengibre, rebuçados, algodão doce, chocolate, alcaçuz, pastilha elástica, etc.

Museu Karuizawa
Inspirados pelo interesse em arquitetura, os artistas Caitlin Levin e Henry Hargreaves, recriaram sete dos mais conceituados museus mundiais, em escala reduzida, mas simplesmente deliciosa, com aqueles materiais muito especiais, reinventando assim estes edifícios marco do mundo.


Tate Modern
Foram estes os museus que ganharam outro sabor:
Guggenheim de Nova Iorque; Tate Modern de Londres; Louvre, Paris; Maxxi de Roma; Aan de Stroom de Antuérpia; Karuizawa de Nagano (Japão) e o Soumaya da Cidade do México.

Este trabalho esteve no final do ano passado, exposto na última edição da Art Basel - Feira Internacional de Arte de Miami (EUA).

 Como vês, a arte apresenta-se através de diversas e variadas formas.
 
Uma delas é a literatura e, como tal, as bibliotecas estão repletas de obras de arte. Mas ao contrário de outras, que só podem ser observadas, as obras das bibliotecas podem ser tocadas, mexidas, transportadas para casa, … lidas.

Sabes, também, que o portal norte americano Book Riot, que se dedica exclusivamente aos livros, considerou a Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra, como a mais bela do mundo?


Biblioteca do Palácio Nacional de Mafra

 Boas razões para visitares as Bibliotecas.
 

 

02 maio 2014

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