20 junho 2014

Fim de semana à descoberta do sol


Não penses que é fácil descobrir o sol, quando se vive entre o gelo e a neve como os esquimós.

É essa viagem fantástica à descoberta do sol que Kô e Kó decidem fazer, muito bem instalados na cabina de primeira classe no dorso de um pássaro.

Kô e Kó: os dois esquimós
Texto Pierre Gueguen
Ilustrações Vieira da Silva
Editora Gótica


 
Será que depois de se cruzarem com os senhores pinguins, as senhoras pinguins e os meninos pinguinsinhos, o urso-carrancudo, as focas, o pássaro-de-grande-envergadura, as meninas abetinhas e o cavalo-seis-patas, os nossos amigos pinguins conseguem finalmente descobrir o sol?

É muito fácil saber, basta requisitares o livro,
que está disponível na sala infantil da Biblioteca.
 

 
Maria Helena Vieira da Silva nasceu em Lisboa, em 13 de junho de 1908 e faleceu em Paris a 6 de março de 1992, pintora portuguesa, naturalizada francesa em 1956.
Despertou cedo para a pintura. Aos onze anos ingressou na Academia de Belas-Artes, em Lisboa, onde estudou desenho e pintura.
Em 1928 foi residir para Paris, onde conheceu o seu futuro marido, o também pintor Árpád Szenes, húngaro, com quem se casou em 1930.
 
Em 1933 em colaboração com o poeta Pierre Gueguen, inventou a história infantil Kô e Kó. Embora esta faceta da sua produção artística não seja tão conhecida, Vieira da Silva criou ilustrações para diversos contos infantis. Este gosto começou na sua infância, quando pintava com aguarelas as gravuras que ilustravam os seus livros de histórias.

A propósito do lançamento deste livro, foi organizada numa galeria parisiense a primeira exposição individual de Vieira da Silva, onde foram expostos os guaches originais de Kô e Kó e uma série de estudos preparatórios realizados pela pintora.
Em 2001 foi realizada em Lisboa, uma exposição na Fundação Árpád Szenes-Vieira da Silva, com os belos guaches de Kô e Kó onde também esteve exposto um livro da edição original, emprestado pela Galeria Jeanne Bucher. A Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian possui no seu fundo documental um exemplar da edição de 1933.


Bom fim de semana
Boas férias

Ilustração Paulo Galindro





11 junho 2014

1254

Não é o número da lotaria, mas é também um número premiado.

Foi este o número de crianças que nos visitaram este ano letivo, para a atividade da hora do conto, Contamos … contigo.



 


 
Esta atividade desenvolvida pela Biblioteca Municipal tem como destinatárias crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 10 anos, que frequentam o pré-escolar e o 1º ciclo do ensino básico.

Foram muitas histórias partilhadas ao longo do ano, muitos livros que passaram de mão em mão … 2508 mãos pequeninas, mas uma vontade enorme de descobrir o mundo fascinante da leitura.

 
 

 
É sempre com muita alegria que chegam e é com muita alegria que são recebidos.

A todos os alunos, professores, educadores, o nosso obrigado.
 



Contamos com todos no próximo ano
e não deixem de nos visitar durante as férias de verão.



Ilustração Cristina Azócar Weisser
 
“Quando se entra numa biblioteca, nunca se sai igual.
Lá dentro está o mundo todo.
Quando se vê o mundo todo, fica-se sempre diferente.”
  in Coleção de postais RBE – Rede Bibliotecas Escolares



06 junho 2014

Eis que chegam a passos largos, as tão desejadas férias de verão

Tempo de banhos de mar e de sol (Ok, está a chover, mas passa num instantinho!), tempo de alegria e muita brincadeira. Tempo para descobrir novos lugares e também novos amigos.

 E é uma história de amizade que te deixamos como sugestão de leitura para este fim de semana.

História de um gato e de um rato que se tornaram amigos
Texto Luis Sepúlveda
Ilustração Paulo Galindro
Porto Editora
 
Fábula singela e divertida, sobre o verdadeiro valor da amizade,
este livro é baseado num episódio da vida de um dos filhos do seu autor.

 
Max vive em Munique com os seus pais e irmãos – e com Mix, o seu inseparável gato preto com uma mancha branca na barriga. Amigos desde a infância, quando Max cresce e decide mudar de casa, leva Mix consigo. Mix adora viver no novo apartamento. Mas quando Max começa a trabalhar e não pode estar tanto tempo em casa, Mix, que está a envelhecer e a perder a visão, sente-se cada vez mais sozinho, … até que conhece Mex, um ratinho mexicano, muito medroso e charlatão.

 
Luis Sepúlveda nasceu em 4 de outubro de 1949, em Ovalle, no   Chile.
Da sua vasta obra, toda traduzida em Portugal, destacam-se: O velho que lia romances de amor; História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar; Patagónia express; Diário de um serial killer; A sombra do que fomos (Prémio Primavera de Romance, 2009).
Para o autor, escrever para crianças “É muito difícil, é um desafio enorme. Trato com muito respeito os pequenos leitores. Sei que exigem uma linguagem direta, são inimigos da ambiguidade. Gostam que contemos histórias com frases curtas, gostam de contos de que se possam lembrar.
Quando uma criança rejeita um diálogo num livro, rejeita todo o livro. Os pequenos leitores querem diálogos que não repitam o que já se contou antes nem que antecipem o que está para vir. Gostam de ir adivinhando, imaginando. São muito diferentes dos leitores adultos, que são pouco expectantes.”


Bom fim de semana
na companhia do Max, Mix e Mex.
Ilustração Mariana Kalacheva

 

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