20 julho 2015

CALOUSTE GULBENKIAN

Já ouviste falar neste nome e da sua Fundação, que criou a rede de bibliotecas a nível nacional?
Nós damos-te uma ajuda.
 
Calouste Sarkis Gukbenkian,
nasceu em 23 de março de 1869 em Istambul, Turquia, naturalizado britânico em 1902,
 faleceu em Lisboa a 20 de julho de 1955.
 
Engenheiro e empresário no setor do petróleo, foi um dos pioneiros no desenvolvimento desse setor no Médio Oriente.
Detentor duma fortuna colossal, considerado um dos mais notáveis colecionadores de arte do século XX.
Chega a Portugal em 1942, onde deu um grande contributo para o fomento da cultura, tendo a sua herança originado a constituição da Fundação Calouste Gulbenkian, cujos fins são de ordem caritativa, artística, educativa e científica.
 
 Autoria do caricaturista António

Os teus avós e possivelmente os teus pais, devem lembrar-se do Serviço de Bibliotecas Itinerantes, criado em 1958, por sugestão do escritor Branquinho da Fonseca. Este Serviço consistia numa carrinha/biblioteca que se deslocava pelo país, levando assim, os livros e a leitura a toda a população portuguesa, que na sua grande maioria não tinha acesso a eles de outra forma.
 
 
Mais tarde a Fundação estabeleceu parcerias com as autarquias, através das quais estas cediam instalações para depósito dos livros, nascendo assim as Bibliotecas Fixas da Fundação Calouste Gulbenkian, uma delas, na Marinha Grande.
Nos anos 80 e 90 do século passado, em que foi diretor deste Serviço, o escritor Vergílio Ferreira, foram intensificadas a animação da leitura e a difusão literária e cultural e reforçadas as atividades de promoção da leitura e dos livros.

O Dia Calouste Gulbenkian será assinalado hoje, com entrada livre nos museus e atividades da Fundação, como forma de recordar o seu fundador, nos 60 anos do seu falecimento.
 
Também podes vir até aqui, à Biblioteca Municipal, onde podes, entre muitas outras coisas, ler a biografia do "pai" das bibliotecas públicas em Portugal, Calouste Gulbenkian.
 
Ilustração Sunny Yun   
BOA SEMANA


17 julho 2015

DESEJOS DE FIM DE SEMANA

Às vezes aborrecemo-nos, mesmo de férias pode acontecer.
Ficamos aborrecidos porque queremos ir à praia e os pais não podem, ou porque chove, ou os amigos foram de férias para longe e não temos com quem brincar, aborrecemo-nos de muitas maneiras e feitios. 
 
Ilustração Simona Ciraolo
Pois fica a saber, que o aborrecimento não é apenas condição da natureza humana.
Por exemplo a Lua, mal amanhece começa a aborrecer-se, podia muito bem ir dormir, já que trabalha de noite, deitava-se na cama do sol, ainda quentinha e dormia um sono tranquilo.

Mas não, a Lua é caprichosa, e fica triste durante o dia, sem nada para fazer.
Mas como é muito esperta, teve uma ideia muito engraçada, para não se aborrecer.


Texto e ilustrações Montse Gisbert
Editora  O Bichinho de Conto


"A noite adormeceu, com toda a luz suave que a Lua lhe deu. O Dia acordou. Cá em cima já não há mais nada para fazer. A Lua está aborrecida! Os dias passam tristes, sem vida. Mas, ultimamente, ela anda a matutar numa ideia ...
Descer até à Terra ... Só um dia de viagem! «Ai, se eu tivesse coragem». A Lua começa então a sonhar, a sonhar ... «Como hei-de lá chegar? Se ao menos arranjasse ... umas pernas para andar!»"


Será que a Lua conseguiu chegar à Terra? Que se divertiu e fez amigos, que correu por montes e vales, nadou em mares e rios, comeu gelados e fruta fresca, andou de bicicleta?
E depois à noite para regressar, terá alcançado o Céu com facilidade? Não terá apanhado muito sol e ficado demasiado bronzeada, para iluminar a noite?


Só há uma maneira de descobrires, 
vem requisitar o livro à Biblioteca Municipal, 
local onde ninguém se aborrece.

De seguida, dá um saltinho até à praia 
(com todos os cuidados que já conheces), 
pode ser que encontres a Lua por lá.

Ilustração Chiara Baglioni









10 julho 2015

SEGREDOS DE VERÃO

Férias de verão, esse tempo grande, que passa devagarinho, entre areia da praia ou na casa dos avós, brincadeiras soltas de chinelo nos pés, banhos de água doce ou salgada, cumplicidade entre amigos.

Ilustração Julia Sarda

Tanto que pode acontecer, que por vezes não sabes se é real ou se simplesmente imaginaste.
Encontrar um búzio na praia, que te relata aventuras de além-mar; ouvires o mar a queixar-se da poluição; a areia que te escorrega entre os dedos e te canta uma canção; os teus amigos jurarem que viram uma baleia azul; o vento a murmurar-te histórias fantásticas de outras paragens; o sol que te bronzeia a pele e te sorri; as gaivotas que te chamam a ires voar com elas; um rio que te conta um segredo.
Ilustração Fernanda Fragateiro
 
Verdade ou mentira?
É o que queremos que descubras com este livro.


Texto de Miguel Sousa Tavares
Ilustrações de Fernanda Fragateiro
Editora Oficina do Livro






"Era uma vez um rapaz que morava numa casa de campo. (...) o sítio preferido do rapaz era o ribeiro. O ribeiro era um braço do rio que passava lá ao longe, na aldeia, e que de repente se separava dele e serpenteava pelo meio dos campos de milho do Verão, até voltar a encontrar-se outra vez com o rio principal, já depois de passada a casa. (...)
Aí, nesse pequeno lago que o ribeiro formava, o rapaz aprendera a nadar ainda muito pequeno e passava lá todos os dias de Verão a tomar banho. Debaixo de água nadava com os olhos abertos e por isso conhecia já quase todo o fundo do rio, desde as pedras mais bonitas até às várias espécies de peixes que desciam pela cascata e atravessavam o lago, continuando pelo rio abaixo em direcção ao mar, muito longe dali. (...)
Nas noites de Verão, antes de ir para a cama, vinha também muitas vezes sentar-se ali, para se refrescar com a brisa fresca que vinha do rio, ou então deitava-se de costas na areia e ficava a olhar para as estrelas do céu, que brilhavam como se estivessem todas em festa."


Vem à Biblioteca requisitar o livro, 
descobre o segredo do rio, mas, não o contes a ninguém, 
é um segredo entre ti e o rio.



Ilustração Barry Ross Smith













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