29 março 2018

"AMÊNDOAS DE PÁSCOA

Oh! Mas que belo cartucho de amêndoas apetitosas deu a madrinha à Ritinha!
Brancas, verdes, cor-de-rosa. Uma prenda saborosa.
Foi a Rita pelo caminho e, ao ver malmequer e buxo, quis fazer um ramalhete.
Pousou no chão o cartucho.
Ora passou por ali o Zé Espinheiro Bravio que é um rico malandrete: e com ele o «Arrepio», cão vadio.
Viram ambos o cartucho, e nenhum tinha fastio ...

Ilustração Nancy Brajer

Zás! Amêndoas para o bucho.
Mastigando, tasquinhando e enchendo as algibeiras, o Zé Espinheiro Bravio deixa o cartucho vazio, e foge com o «Arrepio» nas calcanheiras.
Quando a Rita olhou para trás, o maroto do rapaz, mais o cão de companhia corria se bem corria.
(...) "

in, Histórias para ler e contar,
Maria Isabel de Mendonça Soares






16 março 2018

TODOS NO PINHAL DE LEIRIA

A coleção de livros Portugal Encantado leva-te a viver mil aventuras nos sítios mais extraordinários de Portugal. Junta-te à personagem principal desta coleção, a Guidinha, e vais aprender muitas coisas interessantes sobre a história, a geografia e as lendas de Portugal.

É desta coleção o livro que escolhemos para te acompanhar neste fim de semana. 
Ele vai recordar-te que no próximo dia 21 de março, 4ª feira, se comemora o




Texto de Sofia Pereira
Ilustração de Cláudia Rocha
Edições Nova Gaia


 
 "Vindo de Norte ou de Sul,
Quem a Leiria chegar,
No alto de um grande monte 
Um castelo vai encontrar.

Está agora despido
Mas em tempos distantes
Foi casa de reis, 
Princesas e infantes.

Entre todos, houve rei,
Que à cidade deu mais valor,
Foi ele D. Dinis,
Rei Poeta e Trovador.

Era um rei muito culto,
Gostava muito de ler.
Também compunha canções
Que cantava com prazer.

Mas a sua maior obra
É bem fácil de encontrar,
É um enorme pinhal
Todo ele virado ao mar."


 
Como sabes, em outubro de 2017, um fogo de grandes proporções consumiu grande área do nosso pinhal.

Por isso, apelamos a que reúnas a família e amigos, para aderirem à iniciativa 
O Pinhal é a nossa Bandeira,
 pela reflorestação do Pinhal do Rei, que devido ao estado do tempo foi adiada para dia 25 de março, às 9:00, junto do Parque da Cerca.



Podes saber mais acerca deste evento e inscreveres-te AQUI

 



 


12 março 2018

3.º FRAGMENTO DO NOSSO PATRIMÓNIO



FRAGMENTOS é a denominação de uma nova página, que passará a encontrar nos nossos blogues. No ano em que se assinala o Ano Europeu do Património Cultural, a Biblioteca Municipal irá publicar 12 fragmentos do nosso património concelhio, um por mês. Desta forma, pretendemos dar o nosso contributo para incentivar a pesquisa e o conhecimento, dando a conhecer ou relembrando acontecimentos, lugares, memórias, daquilo que nos identifica e que, historicamente, nos une enquanto comunidade. 
O presente vive-se, o futuro há-de vir, mas o passado fica sempre: é a nossa identidade e o nosso Património.



Hoje publicámos o 
3.º FRAGMENTO DO NOSSO PATRIMÓNIO. 


Não deixes de passar todos os meses por AQUI







06 março 2018

O QUE TE APETECE APLAUDIR?

Tens memória de algum aplauso que te tenha ficado para a vida?
Já aplaudiste de pé? Em que situação?


Quando gostamos de alguma coisa ou de alguém, aplaudimos.
Mas, aplaudir, não é um gesto tão simples como aparentemente possa parecer.
Por isso, a Senhora Clap está a fazer uma pesquisa para um
Tratado de Aplausologia.


A Senhora Clap, quando bate palmas, abre muito os olhos. Tanto, tanto, que se vê tudo dentro dela, ficando totalmente transparente do lado esquerdo.



É um livro sobre a arte de bater palmas, escrito por
Marta Duque Vaz,
com ilustrações de Alexandre Esgaio.


"Talvez um dia entremos numa livraria, ou numa biblioteca, e tenhamos a surpresa de encontrar, finalmente concluído, um livro raro, intitulado Tratado Universal sobre a Arte de Bater Palmas em Situações Alegres ou Tristes, da autoria de uma certa especialista em Aplausologia. Ou talvez um dia a descubramos, a ela própria, por aí, entre as pessoas transparentes que habitam o mundo.
Talvez, se andarmos muito atentos, a encontremos no meio da multidão ou no deserto, entusiasmada, a bater palmas aos mistérios do universo.
Porque aplaudir é provavelmente a mais antiga manifestação de contentamento, de alegria, de reconhecimento que há na Terra. E é preciso que se aplauda com espanto e privilégio.
Afinal, num mundo tão cheio de possibilidades calhou a cada um de nós o dom de sentir a beleza de um aplauso íntimo e silencioso ou o de uma estrondosa ovação."

As pessoas surdam aplaudem abanando as mãos na vertical.


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Alexandre Esgaio, nasceu em 1973 na Nazaré, vive atualmente em Lisboa.
Depois de mais de 30 anos a exercer psicologia clínica, dedica-se em exclusivo à sua grande paixão, o desenho.
Nunca frequentou nenhuma escola de Belas Artes, mas faz qualquer rabisco desde que tenha um lápis por perto.
Adora banda desenhada, rock n´roll e o mar.
Para além do livro da Senhora Clap a Biblioteca Municipal possui mais duas obras ilustradas por Esgaio: Agora tenho duas casas e Onde moram as casas.

 








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